terça-feira, 14 de junho de 2011

Palavra final

       Nosso trabalho neste blog tentou captar as diversas informações que cercam a discussão, na atualidade, da relação dos indivíduos com a imagem, com a exposição e com as subjetividades por trás dessas questões. Tivemos, como texto de apoio teórico, a análise da professora Fernanda Bruno, “Quem está olhando? Variações dopúblico e do privado em weblogs, fotologs e reality shows” , que procura entender como a mudança constante da relação do olhar público sobre o  ambiente privado vem sofrendo diversas influências que acabam produzindo comportamentos sociais e individuais que estão ainda em processo de desenvolvimento. A professora procura entender, em dois momentos, a instância do privado, ambiente sagrado na modernidade; e  na atualidade, os limites do público e privado num mundo superexpositivo, possibilitado pelos suportes das tecnologias comunicacionais. As mudanças nos paradigmas culturais durante todo o século XX produziram uma sociedade pós-moderna que vive, no século XXI, constante movimento de transformação, como se esse trânsito fizesse parte de nosso futuro e de nosso desenvolvimento. É nesse contexto que tentamos inserir a experiência de RobSpence que de alguma maneira discute a relação entre vigilância e exposição. Ao utilizar um equipamento tecnológico para captar imagens da “vida real” para construir um documentário, Spence está questionando a relação homem-máquina num contexto em que as tecnologias da comunicação tem papel fundamental. Tentamos compreender para onde caminham as relações humanas no mundo cada vez mais digitalizado e computadorizado e, até onde essas tecnologias são capazes de influenciar nossa história. 
Este trabalho foi uma proposta do professor Sandro Torres da disciplina Comunicação e Novas tecnologias da Universidade Estácio de Sá Niterói. Agradecemos a ele pela orientação e esperamos que tenhamos cumprido nosso papel de relacionar a teoria da professora Fernanda Bruno à experiência de Rob Spence, que sem dúvida, promoveram uma discussão bem rica e complexa. 
                                                            (Alunas Flávia Borges e Joana Leal)

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